segunda-feira, 27 de maio de 2013

Moda - Décadas de 60 e 70

Ficheiro:Woodstock redmond hair.JPG
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Hippie
Créditos da Imagem:
Derek Redmond e Paul Campbell - Wikimédia Commons
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No seu viés elegante, a década de 60 foi marcada pelo uso do scarpin, algumas vezes com salto carretel, e o "tubinho", de corte reto, clássico legado de Madame Chanel, comprimento acima do joelho.
 Os cabelos eram usados no corte/penteado "gatinha", mesma denominação dada aos óculos de forma amendoada e com os cantos exteriores proeminentes.
Os homens usaram (pouco) o terno bem cortado, de modelagem definida mas sem exageros e (muito) a calça jeans (já conhecida por este nome) e a camiseta.
Os topetes continuaram em alta.
No viés "rebelde" ou "revolucionário" tivemos o movimento hippie.
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Na imagem ao vemos dois hippies que veiculavam a consígnia "paz e amor", lemas da época.
Usavam roupas de cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França.
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem.
O foco estava nos olhos, sempre muito marcados.
Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel.
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As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto.
Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.
Nos anos 70 o Movimento hippie foi absorvido pela mídia e passou a ser "mais uma tendência", nas batinhas indianas, tecidos florais (a chita voltou com tudo) e bijuterias falsamente artesanais.
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Usou-se a "boca-de-sino" e a "pata de elefante", que eram calças com as pernas muito largas, e o tropicalismo trouxe de volta as plataformas (agora usadas para ambos os sexos) e os turbantes e "balangandãs" de Carmen Miranda.
Usaram-se combinações de cores bastante insólitas, como o roxo com laranja e o verde com roxo.
A partir de 1975, com a onda "disco" e o surgimento das danceterias, que na época se chamavam discotecas, voltaram as sandálias de salto agulha (agora usadas com meias curtas e coloridas de lurex) e a saia "evasê".
Surgiu a "frente-única" e o vestido de "lastex".
O cabelo black power era a sensação do momento.
Foi na década de 70, em Berlim, que surgiu o Movimento Punk, que marcou profunda e decisivamente a moda, a música e o comportamento.
 Grande expoente deste movimento, a ex-cantora de ópera, Nina Hagen.
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Ficheiro:Musicians performing at Pike Place Market anniversary celebration, 1972.gif
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Músicos Hippies, com seus longos cabelos.
Créditos da Imagem:
Sealtle Municipal Archives - Wikimédia Commons
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"Hair" - Moda e Modismos Hippies
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"Hair foi originalmente um musical da Broadway, lançado em 1967, no bojo da contra-cultura , do pacifismo e da contestação à Guerra do Vietnã, sob os "slogans" do "PAZ E AMOR" e "FAÇA AMOR, NÃO FAÇA A GUERRA" veiculados pelo movimento hippie.
O título do filme, "cabelo", refere-se aos longos cabelos da maioria de suas personagens e que, na época, eram uma forma de contestação aos valores sexistas da sociedade tradicional, além de uma manifestação da estética adotada pela juventude .
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HAIR, produzido na década de 1980, é o fiel retrato de uma época em que se consolida o “poder da flor” e que, pela primeira vez na história, os jovens do mundo todo assumiram uma postura crítica e ativa: já não eram mais os jovens “rebeldes” da década anterior (1950), eram jovens genuinamente revolucionários.
A sua atitude deixou de ser pautada por um pacifismo apenas conformista, deixou de ser passiva e desengajada, a sua crítica passa a ter consistência.
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Em várias partes do mundo os jovens demonstram que já tem consciência de sua própria força, participando nus no “Central Park” de manifestações contra a Guerra do Vietnã (1968) ou então de manifestações em prol dos direitos civis dos negros no sudeste dos Estados Unidos e contra o “Apartheid” na África do Sul. O que nós podemos vislumbrar, além dos conflitos internos intrínsecos das personagens, é o conflito social e o choque cultural inerente a esta época, o que nos faz afirmar que existe uma grande dose de universalidade no filme HAIR, pois os ideais de seus jovens personagens são também os ideais de todos os nossos jovens que resistiram à ditadura e que procuraram democratizar as relações intersexuais , questionando os papéis homem/mulher, interaciais, religiosos e políticos."
A moda no Brasil vem tendo grandes mudanças, a moda dos anos 60, 70 voltou a tona e com forca total. Fazendo com que muitas pessoas mudem seu jeito de ser e sigam uma tendencia.
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Fonte de Pesquisa:
Wikipédia

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